A Universidade de Coimbra (UC) está apostada em aumentar o número de alunos chineses que estudam na instituição. O objectivo é comum a outras universidades portuguesas, cujos representantes integram a comitiva de Cavaco Silva, e que querem também reforçar a cooperação com instituições de ensino chinesas.
O reitor da UC, João Gabriel Silva, considera que a China tem um enorme potencial e traça os objectivos da instituição para os próximos anos. “Nós, neste momento, temos 200 a 300 estudantes chineses. Mas nós queremos, daqui a uns anos, ter dois mil ou três mil”, afirma o responsável.
O reitor da UC quer aproveitar o recém criado estatuto do estudante internacional, que permite seleccionar os estudantes para os seus cursos. “A China, porque é um país grande, é um país em desenvolvimento, mas, principalmente, é um país onde nós temos muitos dados que mostram um crescente interesse na língua portuguesa – muito intenso. Por causa, obviamente, das ligações económicas entre a China e os países de língua portuguesa – o Brasil, os países africanos, [como] Angola, Moçambique –, o maior contingente de estudantes a aprender português na Universidade de Coimbra é chinês”, explica João Gabriel Silva.