O impacto ambiental do projecto de intervenção na zona do Lago Sai Van é “mínimo”. É esta a principal conclusão do estudo de impacto ambiental encomendado pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) a uma empresa de Hong Kong. O trânsito e o ruído são as principais preocupações, reconhece Freeman Cheung, da consultora AECOM, que assegura porém que a dinamização da zona não vai causar grande impacto.
“Fizemos uma comparação quanto ao nível do ruído antes e depois do desenvolvimento [do projecto urbanístico]. A diferença entre o actual e o futuro é de apenas um decibel. É muito difícil distinguir pelos ouvidos humanos. (...) O maior fluxo de pessoas e o trânsito aumentam, [mas] os ruídos que causam são aceitáveis”, explicou Freeman Cheung.
A consultora responsável pelo estudo de impacto ambiental analisou ainda questões como as poluições atmosférica, luminosa e da água, sendo que não encontrou factores que apontem para problemas no futuro. Freeman Cheung considerou ainda positivo o facto de o teatro ao ar livre – uma das componentes do complexo turístico – ter sido alterado, após a auscultação pública, estando virado para a Torre de Macau e não para a zona residencial da Barra.
A AECOM deixou, no entanto, alguns conselhos, entre eles a execução da obra de modo a não coincidir com a construção do metro ligeiro naquela área.