O presidente da Associação de Amizade Macau-Timor desvaloriza o peso das eleições presidenciais, que tornaram Taur Matan Ruak no novo líder da República Timorense. António Mota diz que o futuro do país passa é pelo parlamento. “Timor-Leste tem um sistema semi-presidencialista. O seu futuro não depende do presidente da república mas sim do Parlamento e do Governo. Portanto, eu não dou muita importância às presidenciais. Vamos lá ver o que acontece em Julho com as eleições para o Parlamento”.
Ainda assim, em declarações à Rádio Macau, António Mota lembra a coragem que o recém-eleito presidente, Taur Matan Ruak, demonstrou no passado. “É um militar de carreira e tem uma coisa a seu favor: no tempo da velha senhora, ele era empregado de mesa e organizou duas greves, uma na pausada de Baucao e outra no Hotel Resende, reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários. Pronto, é um homem que acredita naquilo que acredita e para organizar greves naquele tempo é preciso coragem”.