A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) quer alargar a oferta de produtos turísticos ligados à orla costeira de Macau. A ideia consta da versão final do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau, apresentado esta quinta-feira na Torre de Macau.
No documento são listados oito objectivos chave para transformar Macau num “centro mundial de turismo e lazer”. O primeiro é “aumentar a diversidade dos produtos e experiências turísticas”. Esta é uma meta que passa pela criação de mais produtos de turismo marítimo e “de espaços vibrantes ao longo da costa”, bem como pela oferta de novas opções de alojamento e comércio.
Outro dos objectivos apresentados pelo subdirector dos Serviços de Turismo, Cheng Wai Tong, é desenvolver mercados de turismo de segmento alto e alargar as estadias: “Pretendemos que as pessoas pernoitem por mais de 1,1 dias e que os turistas venham cá [e vejam Macau] como um local de descanso, de lazer, para passar férias, até atingir, por exemplo, três dias [de estadia]”.
Outra meta visa gerir a capacidade de recepção da indústria do turismo. Um trabalho que inclui dispersar visitantes em períodos de pico e gerir adequadamente os recursos humanos para “assegurar que Macau tem mão-de-obra suficiente” face às “crescentes necessidades de serviços”.
Optimizar o modelo de desenvolvimento urbano é outra das metas, que passa por seleccionar espaços nas zonas dos novos aterros para desenvolver “áreas turísticas, culturais” e recreativas, por melhorar a protecção ambiental e por reforçar as ligações de transportes entre Macau e as regiões vizinhas, em especial com o Aeroporto Internacional de Hong Kong.
A aplicação de tecnologias inovadoras, o aperfeiçoamento da qualidade dos serviços turísticos e o reforço da cooperação entre diversos departamentos do Governo e organizações privadas do sector são outras das metas traçadas.
A completar a lista dos oito grandes objectivos do plano está a consolidação de Macau como “cidade turística fulcral” no panorama internacional. Para isso, uma das apostas é a criação de “produtos turísticos transfronteiriços”.