As Pequenas e Médias Empresas querem um acesso mais fácil ao Fundo do Fórum para os Países de Língua Portuguesa. É a conclusão de um estudo feito pelo Instituto de Investigação do Ministério de Comércio da China e a Associação Comercial de Macau, citado pelo Jornal Tribuna de Macau.
A taxa de participação de empresas locais nos investimentos entre a China e os mercados lusófonos é baixa e para se inverter essa situação, o estudo sugere que as empresas de Macau passem a beneficiar de mais facilidades de acesso ao Fundo da Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Em suma, o fundo deve baixar o nível de exigências para abranger um maior volume de empresas locais, especialmente as pequenas e médias empresas.
O estudo propõe ainda que o Governo aumente o número de vagas para bolsas de estudo que permitam aos jovens ir para Portugal, no sentido de se formarem mais quadros bilingues.
A investigação, apresentada por Xu Yingming do Instituto de Investigação do Ministério de Comércio, envolveu visitas a diferentes pontos do mundo. O investigador avançou ainda que o estudo teve por referência a base de dados do Ministério do Comércio.
O Fundo da Cooperação para o Desenvolvimento foi lançado pelo Governo Central na 3ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação entre a China e os Países Lusófonos. Funciona como um mecanismo de investimento e financiamento próprio do Fórum Macau. O valor inicial do Fundo cifrou-se em mil milhões de dólares norte-americanos.