A Universidade de São José quer penalizar a empresa construtora do novo campus pelos atrasos na empreitada. O contrato previa que a obra fosse concluída em Abril de 2015 mas mais de um ano e meio depois o novo campus ainda não está concluído. Apesar das justificações apresentadas pela empresa, o reitor da instituição, Peter Stilwell, diz que a Universidade está convencida de que tem a razão do seu lado.
“A construtora justifica-se com atrasos na entrega de licenças, coisas que se atrasaram no circuito das obras públicas, com algumas alterações no desenho - nada de muito significativo mas que para eles é uma justificação para algum atraso. Nós temos outra leitura mas não é na comunicação social que se pode dialogar sobre essas questões”, afirmou em declarações à Rádio Macau.
Peter Stilwell diz há negociações intensas em curso. Em causa está a verba acordada para a construtora receber pela conclusão da obra e que a universidade não quer pagar na totalidade por causa dos atrasos que se registaram. As negociações são complexas mas Peter Stilwell rejeita que o caso possa acabar nos tribunais.
As declarações foram proferidas à margem de uma cerimónia religiosa na Igreja do Seminário de São José e que assinalou o dia em que o Papa promoveu, na cidade italiana de Assis, um encontro inter-religioso pela paz que reuniu líderes de várias comunidades religiosas. Peter Stilwell destaca Macau como uma experiência bem-sucedida de diversidade religiosa e cultural.